terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Eu a vi pela primeira vez sentada em um bar qualquer de uma cidade como São Paulo. Era inverno, fazia um frio incomum para esses dias. Ela vestia um sobretudo por cima do vestido francês de seda negro que lhe marcava as curvas e dava-lhe um tom sensual. Antes de sentar-me, analiso o ambiante buscando o melhor lugar. O faço como ritual,  Caminho lentamente entre as cadeiras e as mesas e me vejo sentado em cada uma delas observando o que aquele lugar pode me proporcionar quanto a minha visão a partir dele. Em meio a esse ritual, minha visão a encontrou.

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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.