segunda-feira, 15 de abril de 2013



Fim de tarde, o colorido do céu invade seu quarto num certo grau de melancolia. Dizia, sempre, que adorava a cor que o céu inventava antes do por do sol. O crepúsculo lhe deixava contrita. Sem perceber seu pensamento ia de encontro a imagem de um certo varão . distraída, buscava na memória o futuro que se fazia possível ainda que só nas possibilidades. Pensou na imaginação, comparou-na-a memória e se viu diante de dois reais enganos, tão falsas verdades... em meio a suspiros, resmungou. A imagem do certo varão era uma ideia furtiva do seu inconsciente. Ela ainda desconhecia as razões do encontro, mas tinha certeza que já estava apaixonada pela ideia de se apaixonar por ele ... não tinha como negar, que essa ideia deixava-lhe um tanto estupefata.


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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.