segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Num quase desespero engoliu-se 

tentando se encontrar. quase 

conseguiu. quase.

Um comentário:

  1. Oi, Ka, boa tarde!!
    Que interessantíssimo paradoxo. Amei! Sim! Há tanto desespero, ou desespero em tal grau, que nos engolirmos não é canibalismo, antropofagia ou suicídio, mas somente necessidade absoluta, quase irreal, de encontrar nosso eu perdido em algum canto do mundo (o que já não conseguimos) ou dentro de nós (última solução!).
    Também é maravilhosamente interessante que não esteja absolutamente explícito a que o quase se refere: se a ter conseguido encontrar-se (o que parece ser a verdade) ou a ter conseguido engolir-se (embora menos evidente, ainda possível)...
    Amei, como sempre amo as postagens que são suas!
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello
    P.S. – Ei, baixinha, você não respondeu ao meu e-mail e me disse que eu lhe escrevesse um e-mail... Ai, ai...

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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.