segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



Para criar, destruí-me; tanto me exteriorizei dentro de mim, que dentro de mim não existo senão exteriormente.
Sou a cena nua onde passam vários atores representando várias peças.

 
Fernando Pessoa

Um comentário:

  1. Oi, Karen, boa tarde!!
    A interessante visão que Pessoa nos dá, nesse lindíssimo texto, fala de uma grande possibilidade da criação poética que é um grande risco: o de, na ânsia de sermos mais que nós mesmos, perdemos nossa identificação real; na ânsia de provarmos ao mundo que aqui estivemos, acabar por perder nosso eu nos "eus" que deixamos atrás da nossa passagem. ´Nós, poetas, somos nós mesmos, ou somos somente o canal pelo qual infindáveis personagens vieram à vida?!
    Um beijo muito carinhoso
    Doces sonhos, Karen.
    Leo

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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.