terça-feira, 26 de abril de 2011

Dois Olhos Negros!


Queria ter coragem de saber
O que me prende, o que me paralisa
Serão dois olhos negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa

É como se eu fosse pro Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você...



Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas



É como se eu fosse um colegial
Diante da equação, o quadro giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de Você...



O ocultismo, o vampirismo e o voodoo
O ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú
Os vários olhos da Medusa



É como se estivéssemos ali
Durante séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse aqui
No fim do corredor...

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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.